segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A Cia. Os Melhores do Mundo volta a Teresina com espetáculo "Hermanoteu da terra de Godha"


De volta a Teresina, o maior fenômeno do teatro de humor e picardia. A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo tem marcado cena nas maiores casas de espetáculo do Brasil e acumulado público para mais de 500.000 pessoas que acorrem ao chamado do teatro ao riso e entretenimento. Com repertório variado e indispensável, Os Melhores do Mundo mantém, como um dos destaques, o espetáculo “Hermanoteu na Terra de Godah”.
                                  
Depois do rumoroso sucesso de Joseph Klimber, o youtube mais uma vez se deleita com o humor da Cia. e um trecho do espetáculo, na rede, abocanhou milhões de acessos. Com a excelente receptividade nos palcos do Citibank Hall, em São Paulo, e no Canecão, Rio de Janeiro, “Hermanoteu na Terra de Godah” se apresenta, em Teresina, neste dia 14 (sábado) de dezembro de 2013, às 22 horas, no Theresina Hall.

Na montagem, uma história de deuses e mortais para falhas tragicômicas. Quando o homem enfrentava a ira de um deus menos complacente, Hermanoteu, irmão de Micalatéia e típico hebreu do ano zero – camarada, bom pastor e obediente – recebe uma missão divina de guiar Seu povo à Terra de Godah.

Num cenário representado por um imenso deserto, o ator Ricardo Pipo interpreta Hermanoteu que encontra, em sua tarefa, desde Cleópatra até mesmo o Filho do Todo Poderoso.


Os atores Adriana Nunes, Adriano Siri, Jovane Nunes, Victor Leal e Welder Rodrigues revezam-se nos outros papéis, fazendo com que a jornada do protagonista seja uma turnê de humor por caricatos personagens épicos.

Um espetáculo aclamado pelo público, em que a Cia., orgulhosamente, recebe o humorista Chico Anysio, interpretando Deus (com textos em off). Seguindo a linha de sátiras do grupo, "Hermanoteu na Terra de Godah" visita a diversidade fantástica do Livro dos livros. Entre as densas páginas do Antigo Testamento, encontramos nosso pacato protagonista, perambulando por domínios romanos, entre pestes, bárbaros e deuses pagãos. Uma comédia que, apesar de épica, faz inúmeras citações da atualidade e aproxima o passado do presente pela comicidade.

Em circuito nacional, através do Ministério da Cultura, “Hermanoteu na Terra de Godah”, com a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, só neste sábado, 14 de dezembro, às 22h, no Teresina Hall, Avenida Raul Lopes, 2727, entrada do Setor de Esportes da Federal (UFPI).

Os ingressos valem pela ordem de chegada ao preço de R$ 62,00 (inteira) e R$ 32,00 (meia entrada para estudantes, professores e idosos). Informações pelos telefones: 3232 6600/9413 8444.

ATENÇÃO - OS INGRESSOS PARA O ESPETÁCULO "HERMANOTEU NA TERRA DE GODAH" COM A CIA. OS MELHORES DO MUNDO - NO DIA 14 DE DEZEMBRO ÀS 22H NO THERESINA HALL - JÁ ESTÃO À VENDA PELO SITE: www.ingressando.com.br - R$ 62,00 (INTEIRA) E R$ 32,00 (MEIA).
- LOJAS ZEFIRELLI DO TERESINA SHOPPING.
- MINDS ESCOLAS DE IDIOMAS.
- THEATRO 4 DE SETEMBRO.

Texto de Maneco NAscimento


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Artistas piauienses premiados na 2ª edição do Troféu "Os Melhores do Teatro Piauiense"

ESPETÁCULO: FOGO, ATOR-DAVI  SANTOS, ILUMINAÇÃO: PABLO ERICSON
foto-Ana Candido

Realizado pela   A &C  Assessoria e Promoções Culturais que foi criada em junho de 1994, pelo dramaturgo Ací Campelo e a atriz Carmem  Carvalho e pela Grande Otelo Cia de Teatro, fundada em 2007, como idealizadores o ator Jesus Viana e diretor de teatro Edson Jr..  Ao propor a realização do Troféu – Os Melhores do Ano do Teatro Piauiense, em parceria com entidades afins, tem como objetivo principal incentivar e elevar o nível artístico e técnico dos espetáculos produzidos no Estado do Piauí de forma salutar.

A Solenidade de entrega dos troféus aconteceu dia 21/11 no Teatro 4 de Setembro com a presença de artistas e produtores culturais.

Parabenizamos os criadores do troféu, que vem contribuindo para valorização dos profissionais da área de teatro no Piauí.

O coquetel foi no Clube dos diários e contou com uma grande festa e animação da classe artística.

acesse o site  http://trofeudoteatropiauiense.com/ tem a lista dos concorrentes 2013 em cada categoria.

 A edição 2013 do Troféu do Teatro Piauiense chegou ao fim com uma grande festa aos vencedores:

Melhor Ator: Francisco de Castro - Abrigo São Loucas;
Melhor Atriz: Edite Rosa - Apareceu a Margarida;
Melhor Ator Revelação: Zé Carlos Di Santis - Pink, um musical de todas as cores;
Melhor Atriz Revelação: Érica Smith - Fogo;
Melhor Diretor: Adriano Abreu - Fogo;
Melhor Autor: Arimatan Martins - Abrigo São Loucas;
Melhor Figurinista: Lopes Neto - Abrigo São Loucas;
Melhor Cenografia: Vitor Sampaio - Fogo;
Melhor Iluminador: Pablo Erickson - Fogo;
Melhor Sonoplasta: Arnaldo Pacovan - Fogo
Personalidade de Destaque: Antoniel Ribeiro - Produtor Cultural e diretor do Theatro 4 de Setembro;
Grupo de Destaque: Grupo Harém de Teatro;
Empresa ou incentivador de Teatro: Grupo Jorge Batista;
Melhor Espetáculo: Fogo - Coletivo Piauhy Studio das Artes.

Parabéns a todos o vencedores!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Troféu Os Melhores do Teatro Piauiense dia 21 de novembro


O evento é realizado pela A & C Assessoria e Promoções Culturais que foi criada em junho de 1994, pelo dramaturgo Ací Campelo e a atriz Carmem Carvalho e pela Grande Otelo Cia de Teatro. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves. - See more at: http://www.divulgapiaui.com.br/portal/trofeu-melhores-ano-teatro-piauiense-ano-2013/#sthash.NZKQSid2.dpuf









O evento é realizado pela A & C Assessoria e Promoções Culturais que foi criada em junho de 1994, pelo dramaturgo Ací Campelo e a atriz Carmem Carvalho e pela Grande Otelo Cia de Teatro. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves. - See more at: http://www.divulgapiaui.com.br/portal/trofeu-melhores-ano-teatro-piauiense-ano-2013/#sthash.NZKQSid2.dpuf
O evento é realizado pela A & C Assessoria e Promoções Culturais que foi criada em junho de 1994, pelo dramaturgo Ací Campelo e a atriz Carmem Carvalho e pela Grande Otelo Cia de Teatro. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves. - See more at: http://www.divulgapiaui.com.br/portal/trofeu-melhores-ano-teatro-piauiense-ano-2013/#sthash.NZKQSid2.dpuf


O evento é realizado pela A & C Assessoria e Promoções Culturais que foi criada em junho de 1994, pelo dramaturgo Ací Campelo e a atriz Carmem Carvalho e pela Grande Otelo Cia de Teatro. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves. - See more at: http://www.divulgapiaui.com.br/portal/trofeu-melhores-ano-teatro-piauiense-ano-2013/#sthash.NZKQSid2.dpuf
O evento é realizado pela A & C Assessoria e Promoções Culturais que foi criada em junho de 1994, pelo dramaturgo Ací Campelo e a atriz Carmem Carvalho e pela Grande Otelo Cia de Teatro. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves. - See more at: http://www.divulgapiaui.com.br/portal/trofeu-melhores-ano-teatro-piauiense-ano-2013/#sthash.NZKQSid2.dpuf

domingo, 27 de outubro de 2013

Espetáculos 17 MINUTOS E SOL SANGUÍNEO: POESIA EM PROSA E VERSO NO TEATRO MUNICIPAL JOÃO PAULO II


Dias 19 e 20 de novembro o Teatro Municipal João Paulo II recebe os premiados 17 MINUTOS ANTES DE VOCÊ  e SOL SANGUÍNEO, às 20h. Ingressos a R$5,00 (meia) e R$10,00 (inteira).
Mais informações através dos fones 86 8822-6146 / 9402-5949 / 9917-3647.



17 MINUTOS ANTES DE VOCÊ leva à cena um casal da terceira idade em sua vida cotidiana: os remédios, a novela do rádio, as ranzizices e manias, a espera, o silêncio. Através de uma dramaturgia que privilegia o movimento, o gesto, o olhar, os personagens criam uma atmosfera de comicidade,  poesia, de saudade.

O elenco é formado por Vitorino Rodrigues e Júnior Marks. A direção é assinada por Eraldo Maia e co-direção de Elielson Pacheco. A operação de som é de Giselle Morais e a operação de luz é de Cairo Bruno.

A montagem estreou em 2007 e vem conquistando reconhecimento do público e da crítica. São 7 (sete) prêmios: MELHOR MAQUIAGEM (III Mostra Teatral EU SOU DAQUI, 2009, Floriano - Piauí); MELHOR ATOR (Vitorino Rodrigues e Júnior Marks), MELHOR DIREÇÃO, MELHOR TEXTO ORIGINAL, MELHOR ESPETÁCULO (I Festival de Teatro de Horizonte - Ce); MELHOR ESPETÁCULO, MELHOR SONOPLASTIA (Troféu Melhores do Teatro Piauiense  - 2012).

O espetáculo recebeu ainda as indicações para Melhor Ator (Vitorino Rodrigues e Júnior Marks - Troféu Melhores do Teatro Piauiense - 2012); Apresentou-se,  a convite , da noite de entrega do TROFÉU MELHORES DO TEATRO MARANHENSE, promovido pelo SATED-MA).

A montagem participou ainda do Festival de Teatro de Curitiba - Mostra Fringe (2011) e da VIII Semana do Teatro no Maranhão (2013).

SOL SANGUÍNEO

Sol Sanguíneo é montado a partir do livro de poesias homônimo de Salgado Maranhão, sob a direção de Maneco Nascimento e atuação de Vitorino Rodrigues. A luz e contrarregragem é operacionalizada por Tiago Borges e a operação de som fica por conta de Gabriel Silva.

A dramaturgia desenha o percurso de um andarilho pelas estações HOMEM, TERRA, IDENTIDADE, MEMÓRIA e HISTÓRIA  reverberando dores, marcas de abandono, dos açoites incrustadas na pele, utilizando como matéria prima da cena  fogo, barro, água.

 O espetáculo estreou em 2010. Embora tenha como matéria prima a poesia - elemento não palpável aos olhos e ouvidos do grande público, o espetáculo tem conquistado o público pela força das imagens, das palavras, das emoções suscitadas pelo conjunto cênico: interpretação, figurino, iluminação, sonoplastia.

A montagem neste percurso conquistou os prêmios de MELHOR CENÁRIO E MELHOR ILUMINAÇÃO (I Festival de Monólogos de Laranjeiras-Se, 2011); MELHOR DIREÇÃO (3º Festival de Nacional de Teatro de Floriano- Pi), além das indicações de Melhor Figurino (I Festival de Monólogos de Laranjeiras-Se); Indicações de Melhor Ator, Melhor Figurino e Melhor Sonoplastia (XX Concurso de Monólogos Ana Maria Rego - 2013); Indicações de Melhor, Ator, Melhor Espetáculo (3º Festival Nacional de Teatro de Floriano - Pi).

O espetáculo participou ainda do Festival de Teatro de Curitiba - Mostra Fringe (2012)  e da 7ª Feira do Livro de São Luís - FELIS (2013).

Fonte: vitorino rodriques

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CORREDOR POLONÊS NO TEATRO DO BOI Dia 24 de outubro



 Dia 24 de outubro, 20h, no TEATRO DO BOI, o espetáculo CORREDOR POLONÊS será encenado, sob a direção de Chiquim Pereira e grande elenco.

Lançamento do CD Coral Nova Visão na Galeria do Clube dos Diários



Em Música, corpus e ouvidos afinados, Nesta sexta feira, 25 de outubro de 2013, às 19 horas, na Galeria do Clube dos Diários, numa parceria da Associação de Cegos do Piauí - ACEP e do Projeto Nova Visão, capitaneado pelo doutor Noronha Filho, será lançado o CD do Coral Nova Visão.

Com protagonistas deficientes visuais, a noite promete ser para luzes em expansão de performances de vozes e dança em afinadas canções. 

A facilitação artística e coordenação do Projeto têm realização de Noronha Filho, e captação e finalização do áudio, em estúdio, do pesquisador de sons e sonoplasta, Zé Dantas. O trabalho será apresentado ao público, na forma de CD e atuação dos novos artistas de canto e vozes experimentados.

Ouvir, sentir, reinventar-se e reverberar sons e notas musicais com sonora felicidade é o que traz na caixa de ressonância coletiva o Coral Nova Visão.

Sexta Feira, 25 de outubro, às 19 horas, na Galeria do Clube dos Diários, vai dar samba, bossa nossa e, para quem não sabe dançar bem devagar, pare, veja, enxergue, ouça.

O Coral Nova visão vai estar no ar.

A Agenda é FRANCA!

Informações: (86) 9435 1632/8846 0020


Texto: Maneco Nascimento

Em circulação por Teresina Espetáculo “Conatus - A Essência do Ser” da Cia de Dança Crepúsculo de MG


O espetáculo de dança-teatro “Conatus – a essência do ser”, da Crepúsculo Cia. de Dança (MG) estará em cartaz nos dias 02 e 03 de novembro as 20h no  Teatro do Boi. A obra é inspirada em ideias de Antonin Artaud e no conceito filosófico de “conatus”: o impulso para a vida e a vontade de viver, abordado de diferentes maneiras, por diversos filósofos.
A montagem utiliza um cruzamento de técnicas de dança e teatro. Os intérpretes, também criadores, ora parecem correr, para escapar em direção ao lúdico, semelhantes às linhas de fuga.
A proposta do espetáculo é instigar o público a gerar sentimentos, que vão da alegria à tristeza, da raiva ao medo – e, a partir disso, estimular nele pensamentos e atitudes.
“Conatus – A essência do ser” estreou em 2010, em Belo Horizonte e saiu em turnê por Minas Gerais, Rio de Janeiro, S. José do Rio Preto (SP), Juiz de Fora (MG), Vitória e São Paulo.
O grupo irá ministrar oficina de teatro e oficina de dança nos dias 04 a 12 de novembro as 09h no Teatro do Boi. Inscrições gratuitas.
Público alvo: pessoas com deficiência ou sem deficiência e educadores da área.
Período de Inscrição para oficina: 15 a 31 de outubro
Resultado dos selecionados dia 01/11 no site da Fundação Monsenhor Chaves, blog do Teatro do Boi e blog: http://leidesousa.wordpress.com/
Telefone Teatro do Boi (86) 3215-7829
Conatus – A Essência do ser- Espetáculo de dança inclusivo
De 02 a 03 de novembro   Sábado e Domingo, às 20h
Com a Crepúsculo Cia. de Dança
Local: Teatro do Boi, bairro Matadouro.
Entrada gratuita. Doe alimentos não perecíveis ou briquendos para o natal de famílias carentes.
Oficina de Teatro e Oficina de Dança de 04 a 12 de novembro
Horário: 09h as 12h
Inscrições no Teatro do Boi, Bairro Matadouro, Teresina-PI


Ficha Técnica:
Direção Artística e Coreografia: Luciane Kattaoui
Assistentes de Direção: Cláudio Márcio, João Bosco Veras e José Augusto Vieitas
Interpretes Criadores: Ana Luiza Guimarães, Andresa Neves, Cláudio Márcio, João Bosco Veras, Lu Godoy, Luciane Kattaoui, Mariana Garcia, Newton Alves e Terence Aguiar
Produção Local: Leide Sousa (86) 8849-0127 / 9958-6184
SOBRE O ESPETÁCULO “CONÁTUS – A essência do Ser”
Sinopse:A montagem surge do desejo de nove intérpretes criadores em investigar as razões e desrazões que nos lançam à potência de agir. Utilizando-se de ações cênicas híbridas da dança e do teatro, a Cia instiga uma produção de sentimentos, pensamentos e atitudes sobre os quais os corpos se alegram.
 Correr e escapar em direção a ludicidade (linhas de fuga de Artaud), estender e ampliar a tendência inata do ser por paixões alegres (conatus de Spinoza).

SOBRE A ASSOCIAÇÃO CREPÚSCULO:
A Associação Crepúsculo é uma organização não governamental sem fins lucrativos, com sede em Belo Horizonte – MG, considerada uma das referências nacionais no trabalho artístico inclusivo.
A instituição teve origem em 1996, quando iniciou o trabalho artístico com a Crepúsculo Cia. de Dança. A ONG desenvolve atividades artísticas e clínicas, além de consultorias, cursos e palestras, para pessoas com e sem deficiência.
O Centro Clínico oferece à comunidade atendimentos nas especialidades de Acupuntura, Fisioterapia, Massoterapia, Psicologia, Psicopedagogia, Reik e Terapia Ocupacional.
 A Consultoria proporciona a instituições educacionais, de saúde e empresariais, qualificação técnica e metodológica através de apresentações de esquetes artísticas, oficinas, cursos, palestras e acompanhamento sistemático.
A instituição também realiza o projeto Diversidade e Protagonismo, sendo que este prioriza a interdisciplinaridade entre a arte e a saúde.
 O projeto propicia diariamente atendimentos clínicos e atividades artísticas direcionadas às necessidades e desejos de pessoas adultas com deficiência.
O Centro Artístico realiza a produção da Crepúsculo Cia. de Dança e ainda oferece iniciação e formação artística através de oficinas de artes plásticas, capoeira, contação de história, dança, música e teatro.
A Cia é formada por 12 (doze) integrantes, sendo que 08 (oito) bailarinos apresentam deficiências.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Lei da alienação parental ainda é desconhecida

Especialistas julgaram que lei deve ser mais divulgada, além de maior preparação de operadores do direito e das entidades de proteção a criança e ao adolescente.

Em vigor desde agosto de 2010, a Lei 12.318, que trata de alienação parental, ainda é uma desconhecida por pais, operadores do direito e entidades de proteção a criança. Essa é a conclusão de especialistas que participam hoje (9) de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Eles avaliaram, também, que alguns juízes, escolas e membros de conselhos tutelares não estão preparados para lidar com o problema. Além de maior preparação de operadores do direito e das entidades de proteção a criança e ao adolescente, eles julgaram que a lei precisa ser mais divulgada.
Pela legislação é alienação parental realizar campanha de desqualificação do filho contra o pai ou a mãe; dificultar o exercício da autoridade parental; atrapalhar o contato dos filhos com um de seus pais; e criar empecilhos para a convivência familiar.
Também é considerada alienação parental apresentar falsa denúncia contra um dos pais ou mudar o domicílio para local distante com o objetivo de dificultar a convivência dos menores com um dos pais, familiares ou com avós.
A presidenta do Instituto Brasileiro de Direito de Família (Ibedefan) do Rio Grande do Sul, Delma Silveira Ibias, avaliou que no caso de pais separados, o incentivo a adoção de medidas como a guarda compartilhada pode ser muito positiva. “O Judiciário está fazendo pouco. Temos de ser realistas. A guarda compartilhada tem que ser regra geral nos processos e não exceção”.
Ela destacou que, na maioria dos casos, a alienadora é a mãe. Delma Ibias acrescentou que o problema pode começar “antes mesmo do parto e aflora na separação. Além disso, muitas vezes a alienação é inconsciente, e o responsável nem sempre tem a noção do prejuízo que está causando à criança e ao companheiro”.
Segundo ela, por questões culturais, a guarda materna ainda é adotada de forma majoritária no país e a divisão, entre pai e mãe, das responsabilidades sobre os filhos ajudaria no equilíbrio da relação. Para punir a alienação parental a lei prevê medidas que vão desde o acompanhamento psicológico até a aplicação de multa, ou mesmo a perda da guarda da criança a pais que estiverem alienando os filhos.

Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/lei-da-alienacao-parental-ainda-e-desconhecida

Inscrições aberta para 41º Festival Nacional de Teatro, de Ponta Grossa

As inscrições estão abertas até 10 de setembro, pela internet (www.uepgcultura.com.br).

A Universidade Estadual de Ponta Grossa, por meio de sua Pró-Reitoria de Extensão e assuntos Culturais e Divisão de Assuntos Culturais, fará realizar o 41º Festival Nacional de Teatro, de 06 a 13 de novembro de 2013, com o intuito de estimular e difundir o teatro nacional, promover intercâmbio entre artistas e público, destacar e divulgar novos talentos.
MOSTRA COMPETITIVA:
 
41º Festival Nacional de Teatro Adulto – Apresentações de espetáculos selecionados, com debate após as apresentações e participação de um crítico convidado;

36º Festival de Teatro para Crianças – Apresentações de espetáculos selecionados, com debate após as apresentações e participação de um crítico convidado.

MOSTRA NÃO COMPETITIVA:
Bonecos/Animação – Apresentações de espetáculos selecionados, com debate após as apresentações e participação de um crítico convidado;

Apresentações de espetáculos adultos convidados para a mostra no horário das 22 horas no espaço do
auditório B;
Teatro de Rua – Apresentações de espetáculos selecionados, com debate após as apresentações e participação de um crítico convidado;
As inscrições para o FENATA serão abertas no dia 01 de agosto de 2013 e deverão ser feitas impreterivelmente
até o dia 10 de setembro de 2013

Para o material de inscrição postado via Correios, prevalecerá a data de postagem, desde que esta seja até o dia  Mostra Paralela – Apresentações de grupos locais ou da região, inscritos ou convidados, em espaços alternativos, com a possibilidade de participação de debatedores convidados.
Ficha de Inscrição própria do Festival, disponível para download em www.uepgcultura.com.br/fenata
,

T
eatrais
e/ou Contação de
Histórias
em es
colas municipais e estaduais da rede pública de
ensino, entidades assistenciais, presídios,
asilos, creches, entre
outras
.
§ 4º
Outras atividades definidas pela Comissão Organizadora.

Teatro do Boi PROJETO PALCO GIRATÓRIO - APRESENTA: "DIVINAS" Duas Companhias – PE


Apresentação única, dia 17/09 às 20:00h no Teatro do Boi – Projeto Palco Giratório – entrada franca + oficina de música Afro-brasileira, dia 16/09 – Teatro do Boi, manhã e tarde.

Fonte: facebook de Silmara Silva

Comédia infantil "Boa Noite Cinderela" dias 14 1 15 de setembro

14 E 15 DE SETEMBRO - COMÉDIA INFANTO JUVENIL "BOA NOITE CINDERELA" NO THEATRO 4 DE SETEMBRO. OS INGRESSOS JÁ ESTÃO SENDO VENDIDOS - BANCA DO JOEL DA PRAÇA PEDRO II E COM OS INTEGRANTES DO GRUPO.

Acesse VT http://www.youtube.com/watch?v=7bL-Hht7-pk&hd=1

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O espetáculo La Fábula chega a Teresina



O espetáculo La Fábula estaciona seu carroção na cidade de Teresina, dias 9 e 10 de setembro. A Companhia de Teatro Madalenas, de Belém do Pará percorre cidade do meio norte do país, envolvendo municípios do Pará, Piauí e Maranhão. Percorre o Brasil através do Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2012 – Circulação/FUNARTE/MINC.

As apresentações em Teresina acontecem, dia 9 de setembro, no Espaço Cultural “Osório Jr.”/Bar do Clube dos Diários e dia 10, na Praça Aberta do Teatro João Paulo II, no bairro Dirceu Arcoverde, às 19 horas, respectivamente. Em Amarante, o espetáculo será visto na escadaria da Costa e Silva, também às 19h.

A Companhia de Teatro Madalenas completou, em 2011, uma década de identidade teatral e tem buscado provocar e instigar o homem pós-moderno à reflexão da própria existência humana, sobre conflitos, aspirações, desejos e frustrações e sua relação com o mundo que o cerca. Nesse mergulho de inspiração estética, penetra no universo mágico dos contos da literatura universal e de teatro de rua para encenar esse que é seu mais novo espetáculo.

O espetáculo “La Fábula”, a partir da magia dos contos da literatura universal, utiliza como base os fundamentos do teatro de rua e se vale do mundo do “faz de conta” para enredar o público na trama. Os personagens de “La Fábula” são figuras conhecidas, como Dom Quixote e sua ingenuidade; o Homem de Lata e seu coração generoso; o intrigante Velho do Saco e uma Rainha Altiva, referenciada às rainhas dos contos de fada. Ela se alimenta de histórias e sua fome é aplacada por três súditos que exercem a função de contadores de histórias.

“La Fábula” convida ao reino mágico e onírico e reflete acerca da importância da contação de histórias para o desenvolvimento humano, haja vista que ouvir histórias desperta a imaginação e a paixão pela leitura. A Direção e Dramaturgia da peça é de Ester Sá. No elenco, Dina Mamede, Gil Ganesh, Leonel Ferreira e Rodrigo Braga. A Direção Musical, de Armando Mendonça. A Concepção de Figurinos e Adereços é de Aníbal Pacha e a Confecção de Mariléa Aguiar. A Produção Executiva do espetáculo é de Flávio Furtado e Tainah Fagundes e a Coordenação Geral de Leonel Ferreira.

A Cia. de Teatro Madalenas ainda realizará, em Teresina, um Workshop em Teatro Educação, com perspectiva do ensino do teatro e a construção do pensamento crítico. A ação será ministrada pelo integrante do Grupo, Leonel Ferreira. Ator, Sociólogo e Educador. Especialista em Educação, Cultura e Organização Social.

O público alvo, educadores, lideranças comunitárias, jovens maiores de 16 anos que serão estimulados na facilitação do ensino de arte, especificamente teatro, no uso de jogos de improviso, releituras de imagens e experimentações cênicas como fim na relação com os processos socioculturais. O workshop acontece na Sala de Ensaio da Oficina de Teatro Procópio Ferreira, a partir das 8 horas da manhã, do dia 9 de setembro, para público de 20 vagas.
  
Expediente:
"La Fábula" - Cia. de Teatro Madalenas - Belém do Pará
Apresentações – 9 de setembro – Palco do Espaço Cultural “Osório Jr.”, 19h
                             10 de setembro – Praça Aberta do Teatro João Paulo II, 19h
                             11 de setembro – Escadaria da Costa e Silva, em Amarante, 19h

Workshop – 9 de setembro – Teatro em Educação – Sala Oficina Procópio Ferreira, 8h.

Fonte: Maneco Nascimento

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ComRádio - Capacitação em técnicas de voz e comunicação corporal com Diretora de Teatro Norma Soely

No dia 17 de agosto a Diretora de Teatro Norma Soely Guimarães capacitou os alunos da Escola Comradio em técnicas de voz e comunicação corporal.

Os Sentidos Esquecidos

     A força de cada dimensão da vida: a imagem, o som e a palavra, para pessoas com deficiência visual, junto com pessoas que enxergam e uma que trabalha com pessoas surdas foi um desafio vencido por mim na Oficina de teatro sobre A FALA.  A turma do curso de Comunicação da COMRADIO tinha cerca de quarenta alun@s, dos quais doze eram cegos.
     Quando a gente trabalha com imagem a reação dos cegos é instantânea: “Nós não nos interessamos por imagem, principalmente quem é cego há muitos anos. Só queremos saber de sons, palavras e toques”, ressalta um dos representantes da Associação dos Cegos do Piauí – ACEP. O representante das pessoas surdas quer uma oficina direcionada para esse público, que trabalhe mais as imagens para que aprimorem seus conhecimentos sobre a linguagem corporal.
     E nós, que olhamos para muita coisa e só vemos aquilo que queremos, que vivemos em um mundo onde as imagens e a fala são mais importantes que tudo, esquecemos de ouvir, de tocar e sentir as pessoas, de sentir o prazer de conhecer alguém com a palma da mão e as pontas dos dedos tocando em seu rosto. Nós que deixamos de olhar no fundo dos olhos e da alma dos outros precisamos desenvolver mais sentidos do que as pessoas com deficiência. É importante que os cegos acreditem que seu corpo fala para os outros e para si mesmos e que sua imagem é tão importante para as pessoas quanto sua aprimorada fala.                                   

Norma Soely Guimarães

Diretora de Teatro

Fotos ComRádio










segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Começa hoje (05) o Concurso de Monólogos Ana Maria Rêgo



Um dos mais tradicionais eventos teatrais de Teresina está celebrando duas décadas de existência. Começa hoje (05) a vigésima edição do Concurso de Monólogos Ana Maria Rêgo. O festival será aberto com uma solenidade às 19h, no Teatro do Boi, e será realizado até o dia 10 de agosto.

O concurso acontecerá em seis dias com apresentações simultâneas. Cada monólogo será apresentado duas vezes: uma no Teatro do Boi, para julgamento, e a outra no João Paulo II, sem caráter de avaliação. Nas duas casas as apresentações acontecerão com entrada franca. Serão premiados com troféu e R$ 2.600,00 as categorias: Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Diretor e Melhor Espetáculo de Júri Oficial. Ainda haverá premiação com troféus para as categorias: Cenário, Sonoplastia, Iluminação, Figurino e Maquiagem.

O concurso é realizado pela Prefeitura de Teresina, através da Fundação Cultural Monsenhor Chaves (FCMC). Já são 20 anos, revelando e premiando o trabalho de muitos atores do teatro piauiense, artistas de vários cantos do país, além de premiar o público com espetáculos de qualidade. Monólogo é a forma do discurso em que o personagem extravasa de maneira razoavelmente ordenada seus pensamentos e emoções, sem dirigir-se a um ouvinte específico. No Monólogo é comum que os atores rebusquem pensamentos psicologicamente profundos, expondo idéias que podem até transparecer que há mais de um ator em cena, mas que no real exijam somente uma pessoa durante a cena. Monólogo está associado a um conflito psicológico que não necessariamente é individual.



Nesta edição, o evento homenageia Lorena Campelo atriz e diretora teatral há mais de 30 anos. Ela foi também fundadora do Grupo Raízes, um dos mais atuantes do teatro local. Como professora de teatro, contribuiu para a formação de vários atores e grupos que compõem o cenário teatral piauiense. Participou da criação do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Estado do Piauí e foi presidente da Federação de Teatro Amador do Piauí por dois mandatos. Lorena ganhou vários prêmios ao longo de sua carreira.

 Confira a programação da 20ª edição do Concurso de Monólogos Ana Maria Rêgo:

- 05 de agosto – 19h – Solenidade de abertura – Teatro do Boi

Frei Molambo - Pernambuco

Dia 05/08, às 19h, no Teatro do Boi, e dia 06/08, às 16h, no Teatro João Paulo II

Texto: Lourdes Ramalho/Gênero:Drama/ Com Naldo Venâncio/Direção: Severino Florêncio

Apareceu a Margarida - Piauí

Dia 06/08. às 19h, no Teatro do Boi

Texto: Roberto Athayde/Gênero: Tragicomédia/Com Edite Rosa/Direção: Avelar Amorim

Pranto de Maria Parda – Pernambuco:

Dia 07/08, às 19h, no Teatro do Boi, e dia 08/08, às 16h, no Teatro João Paulo II

Texto: Gil Vicente/Gênero: Tragicomédia/Com: Gilberto Brito/Direção: Moncho Rodriguez

Galo na Rinha – Rio de Janeiro

Dia 07/08, às 16h, no Teatro João Paulo II, e dia 08/08, às 19h, no Teatro do Boi

Texto: Alexandra Garnier/Gênero: humor dramático/Com: Luciene Martins/Direção: Alexandra Garnier

Diwan de Lorca – Ceará:

Dia 09/08, às 19h, no Teatro do Boi, e dia 10/08, às 16h, no Teatro João Paulo II

Texto: Frederico Garcia Lorca/Gênero: Drama/Com Bruno Pessoa/Direção: Francinice Campos

Sol sanguíneo - Piauí

Dia 09/08, às 16h, no Teatro João Paulo II, e dia 10/08, às 19h, no Teatro do Boi

Texto: Salgado Maranhão/Gênero: Drama/ Com Vitorino Rodrigues/Direção: Maneco Nascimento.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Prorrogado inscrições do Festival de Arte e Cultura da Juventude



A Secretaria Municipal de Juventude (Semjuv) prorrogou as inscrições para os grupos que desejam participar do Festival de Arte e Cultura da Juventude. As inscrições seriam encerradas nesta segunda-feira, mas foi prorrogada até sexta-feira para possibilitar que um maior número de grupos pudessem participar.

Os interessados podem fazer as inscrições das 8 às 12 horas, e das 14 às 17 horas, no Teatro do Boi, no Matadouro, Teatro João Paulo II, no Dirceu e Palácio da Música, no Centro. O Festival de Arte e Cultura da Juventude acontecerá no dia 24 de agosto dentro da programação do aniversário de 161 de Teresina, a partir das 18 horas, no Parque Lagoas do Norte.

Durante o evento, haverá apresentações de dança, música e teatro. Serão selecionados os 10 melhores trabalhos para os grupos de música, cinco grupos de dança e cinco de teatro. Os dois primeiros colocados de cada categoria receberão, além do trofeu, premiação em dinheiro. O primeiro colocado será premiado com R$2,5 mil, enquanto o segundo colocado receberá R$1,5 mil. Podem se inscrever no Festival jovens de 15 à 29 anos, sendo que os menores de idade deverão ter autorização dos pais ou responsáveis.

Fonte: teresina.pi.gov.br

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Papa Francisco recebe representante do candomblé babalaô Ivani dos Santos no Teatro Municipal do Rio -



Rio de Janeiro – O babalaô Ivani dos Santos, um dos representantes das Religiões de matrizes africanas,  foi recebido pelo Papa no evento deste sábado(27) no Teatro Municipal, destacou o feito inédito de um Papa recebendo um representante do candomblé.

Convidado para participar do evento pelo Vaticano  Ivani dos Santos afirmou,  “Pela primeira vez um representante do candomblé é recebido por um papa. Isso é inédito”.  

Na  conversa com o Papa, foi entregue um livro com fotos sobre a caminhada pela liberdade religiosa que acontece todos os anos no Rio e que, neste ano, está agendada para o dia 8 de setembro com a participação do Vaticano.O Papa Francisco  entregou  duas medalhinhas para o babalaô.

“Foi um passo muito importante. Marca um gesto de respeito às religiões afro-religiosas e minoritárias”, finalizou.

sábado, 13 de julho de 2013

Teatro do Boi e Teatro 4 de Setembro espetáculo "poemas para Chê"

16 e 17 de julho Teresina receberá nos palcos do TEATRO DO BOI, ás  20h e THEATRO 4 DE SETEMBRO a 17/jul - 21h, todo o talento deste grande artista ludovicense, 40 anos lutas gloriosas pelos palcos país a fora: DOMINGOS TOURINHO - Domingos Tourinho encenando POEMAS PARA CHÊ sob a direção de Charles Melo e dividindo a cena com grande elenco. Para quem admira boas construções dramatúrgicas de atuação, não perca tempo. Não é todo dia que recebemos em nossos palcos pessoas de tão notoriedades cênicas. O ingresso custa apenas R$10,00 (meia) e R$20,00 (inteira).



Fonte e Fostos: facebook do Ator Vitorino Rodrigues



VI Mostra de Teatro, no Bairro São João, tudo grátis


VI Mostra de Teatro “Aqui Tem Cultura”

Dia 24 a 26 de julho as 19h no bairro São João na Escola Nelvim Jones, Teatro, dança, comédia. Tudo Grátis.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=XaQBp3v5pTE

quinta-feira, 4 de julho de 2013

EM NOME DE DEUS, O ESTADO LAICO

Não deveria ser surpresa a indicação e permanência do pastor Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados, mesmo que sob intensos e barulhentos protestos. A base governista tem alianças também no campo santo das lideranças religiosas que formam um arco partidário fundamentalista cristão. E a Comissão era “moeda de troca barata” para os governistas. O braço fundamentalista da Câmara ganhou um espaço interessante para a divulgação de suas ideias confrontando um Estado que se diz laico.
 Por outro lado, o próprio governo tem sua parte fundamentalista cristã em plena atividade. A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, professa sua convicção com tal fúria, que é a porta-voz governista para o projeto de lei do aliado Osmar Terra aprovado na Câmara. O projeto, que seguiu para o Senado, institui penalização maior para os envolvidos com drogas – na contramão das propostas liberalizantes nas democracias modernas; regulamenta a internação compulsória do usuário de drogas, violência condenada até pela a Organização Mundial de Saúde como ato de tortura; e institui o pagamento público das comunidades religiosas – travestidas de “terapêuticas” – em claro desrespeito ao SUS.
 O PL, apesar de criticado e combatido por estudiosos do assunto, segue firme para apreciação do Senado e mantem a confusão entre traficante e usuário presente na legislação anterior, que invariavelmente criminaliza os mais pobres. O aumento da pena para o tráfico de drogas é crescente na nossa legislação. Era de dois anos, no máximo, na lei sobre drogas de 1976, passando a cinco anos, no mínimo, na lei em vigor (2006). Agora a penalidade é proposta entre oito e quinze anos. Com isso as prisões ficarão mais abarrotadas do que já se encontram com pequenos traficantes. Há previsão de penas maiores do que algumas aplicadas para casos de homicídio, num absurdo que nos coloca na contra mão das sociedades democráticas. Jovens infratores terão mais tempo de apreenderem a via criminosa como a única possibilidade de vida, se saírem da prisão onde sua força de trabalho de possível recuperação foi encarcerada e desperdiçada. Quando não morrem jovens na guerra às drogas que, já foi dito, mata mais que o efeito das drogas. 
 A internação compulsória do usuário de drogas em instituições religiosas que pretendem curar pela “fé” disputam os minguados recursos de saúde para a rede pública. A rede comunitária – CAPS, Consultório na Rua e leitos hospitalares em hospitais gerais – está completamente sucateada e insuficiente, numa afronta a seus abnegados trabalhadores. Com o agravante de que a “terapia da fé” inevitavelmente pressupõe a penitência. E a penitência, se for involuntária, facilmente é transformada em tortura.
 A sociedade não pode assistir a tamanhos absurdos. A ministra Gleisi tem interesses eleitorais junto às comunidades religiosas do seu Estado e não pode levar estes compromissos para dentro do governo e apresentar proposta que viole o Estado laico. O Estado laico tem o papel de permitir que todas as crenças e credos possam ser professados sem o predomínio de qualquer delas, o que não acontece quando o Estado se permite a defender uma religião para obter para ela privilégios que as outras não têm. 
 Se isso é um comportamento de membros desse governo, como então os aliados podem exigir que o pastor Marcos Feliciano não seja um fundamentalista religioso na frente de uma Comissão de Direitos Humanos? Em nome de Deus esperaremos que o Estado volte a ser laico.
 Porque, no momento, o governo capitaneia ações que afronta o conceito secularista de laicismo. Neste conceito exige-se a ausência de conteúdos religiosos em assuntos governamentais, assim como a ausência do governo nos assuntos religiosos. Esta foi a melhor forma encontrada pela democracia para garantir o direito de todas as religiões. As religiões de Carimbão, Gleisi e Feliciano, ou de quem quer que seja aliado e membro do governo, não podem representar a sociedade em um Estado laico verdadeiro. Essas distorções devem ser combatidas por quem garante o próprio Estado: o governo da presidente Dilma. 

 (Edmar Oliveira)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

SATED-PI EDITAL DE CONVOCAÇÃO - ASSEMBLÉIA GERAL


 O Sindicato dos Artistas e Técnicos do Estado do Piauí, convoca a todos os seus filiados para a assembléia geral no dia 05 de julho de 2013 na sala Torquato Neto às 18h com a seguinte pauta:

 • Fundação Monsenhor Chaves/ACCT;
 • Fórum Nacional das Artes Cênicas;
 • Conferência Municipal de Cultura;
 • Informes SATED-PI;
 • Licenciatura de teatro UFPI;
 • Construção de um teatro na UFPI.

 Teresina-Pi, 24 de junho de 2013

 Maria do Rosário Sales
 Presidente
 DRT-12/1990

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Histórias de Escândalos no Brasil. Um circulo vicioso que sangra o país.

Lista de escândalos de corrupção durante os 8 anos de FHC

Por Tela Crente, em 20 de setembro de 2010

Fernando Henrique Cardoso – PSDB

Hoje nossa Leitora do blog, Marcial da Selva, fez em seu comentário uma pergunta sobre quantos ministros foram demitidos no governo do Fernando Henrique Cardoso.

Não encontramos a quantidade nem os nomes demitidos, mas encontramos uma lista com os escândalos de corrupção durante a era FHC – 01/01/1995 -  01/01/2003.

1 – Conivência com a corrupção

O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias.

2 – O escândalo do Sivam

O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra.

3 – A farra do Proer

O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais.

4 – Caixa-dois de campanhas

As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

5 – Propina na privatização

A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

6 – A emenda da reeleição

O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

7 – Grampos telefônicos

Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

8 – TRT paulista

A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso.

9 – Os ralos do DNER

O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo.

10 – O “caladão”

O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo.

11 – Desvalorização do real

FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

12 – O caso Marka/FonteCindam

Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo.

13 – Base de Alcântara

O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

14 – Biopirataria oficial

Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria.

15 – O fiasco dos 500 anos

As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000.

16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito

Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol.

17 – Drible na reforma tributária

O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação.

18 – Rombo transamazônico na Sudam

O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

19 – Os desvios na Sudene

Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

20 – Calote no Fundef

O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998.

21 – Abuso de MPs

Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs.

22 – Acidentes na Petrobras

Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.

23 – Apoio a Fujimori

O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem.

24 – Desmatamento na Amazônia

Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior.

25 – Os computadores do FUST

A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa.

26 – Arapongagem

O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney.

27 – O esquema do FAT

A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público.

28 – Mudanças na CLT

A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social.

29 – Obras irregulares

Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

30 – Explosão da dívida pública

Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB.

31 – Avanço da dengue

A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte.

32 – Verbas do BNDES

Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

33 – Crescimento pífio do PIB

Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro.

34 – Renúncias no Senado

A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam.

35 – Racionamento de energia

A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões.

36 – Assalto ao bolso do consumidor

FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%.

37 – Explosão da violência

O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros.

38 – A falácia da Reforma agrária

O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo.

39 – Subserviência internacional

A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos.

40 – Renda em queda e desemprego em alta

Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos.

41 – Relações perigosas

Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe.

42 – Violação aos direitos humanos

Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões.

43 – Correção da tabela do IR

Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos.

44 – Intervenção na Previ

FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios.

45 – Barbeiragens do Banco Central

O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições.