História do GAT










O Teatro Denúncia nasceu inspirado no Teatro do(a) Oprimido(a), de Augusto Boal (criado em mais de 70 países), e na busca da emoção verdadeira do dramaturgo russo Constantin Stanislawsky. O Teatro Denúncia politiza, alerta, desenvolve o senso crítico, aguça o conhecimento e viabiliza as possibilidades de transformação da realidade.

O Teatro Denúncia trabalha a pessoa como um todo levando em conta suas limitações, seus anseios e seus desejos. Através dele as pessoas descobrem-se fortes e capazes de lutar pela transformação do mundo. Cada pessoa descobre as reais causas dos conflitos e que, no mundo, nada acontece por acaso. Após essa análise torna-se capaz de intervir na realidade buscando formas de mudá-la através da organização, da luta e da união.
O GAT traz a magia do teatro para as ruas.
Norma Soely Guimarães Rocha

Diretora e Coordenadora do GAT


A idéia - Geração de uma vida

Foi o confisco da poupança no Governo Colorido que nos levou para dentro dos bancos, satirizando o Brasil Novo. este era o nome do esquete que nós, (Grupo de Teatro da APCEF/PI), apresentamos em 11 bancos da Capital e na praça Rio Branco. O Gerente de um banco não permitiu nossa entrada na Agência. Pois bem, apresentamos na calçada e o efeito foi muito maior.
Lembramos como se fosse hoje, estávamos cansad@s e extasiad@s, pois descobrimos a força de falar e ser entendid@s pelo público com poucas palavras. Hilário era a Ofélia com uma bunda enorme que simbolizava a poupança confiscada. O presidente, mesmo cabeludo era confundido e foi abraçado por uma idosa como se fosse o próprio.

Elenco: Marineide Lins, Rosa Silva, Conceição Reis, Norma Soely, Fábio Costa, Donald Nogueira e Ana Regina. Direção: Fábio Costa.




Após irmos para o Sindicato dos Bancários o grupo teve continuidade, sendo chamado Grupo de Teatro do Sindicato dos Bancários, mas ainda lá em 1998, houve a necessidade de se transformar no GAT – Grupo Alternativo de Teatro.




A partir de Agosto de 1998 o GAT declara sua independência do Sindicato dos Bancários ficando totalmente alternativo, e passou a atuar em duas linhas:
1 – através de apresentações de peças e esquetes nos bairros, cidades, praças, universidades, escolas, festividades nas paróquias, sempre tratando de temas sociais.
2 – ministrando oficinas que possibilitam a criação de novos grupos nos bairros, escolas, e entidades.
As oficinas e apresentações são voltadas para questões de opressão, denunciando opressores e incentivando oprimidos(as) a sair da opressão abordando temas que envolvem a mulher, a pessoa negra, os(as) homossexuais, as pessoas excluídas que vivem nas periferias das cidades e as pessoas pobres do semi-árido piauiense, os desabrigados pelas enchentes, o meio ambiente, a não-violência, o combate a todo tipo de preconceito. a politização, a luta por trabalho e renda e outras.
O GAT é o único grupo de teatro que trabalha nesta linha em todo o Estado do Piauí.