terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Terror psicológico, agressões físicas e verbais, o jogo com a insegurança de uma mulher sozinha


Professora da rede estadual de São Paulo é torturada pela PM na USP.  
Terror psicológico, agressões físicas e verbais, o jogo com a insegurança de uma mulher sozinha em uma sala escondida e cheia de homens armados, marcam o relato dessa professora.
        Reproduzido da página Pragmatismo Político

         (Nadya Krupskaya (nome fictício), 25, é professora de filosofia na rede estadual e estudante da USP.)
Uma estudante da USP denuncia, em depoimento, que foi agredida e ameaçada por PMs na ação de reintegração de posse da reitoria. Ela tentou registrar as agressões na polícia, mas não conseguiu. “Um deles pegou na minha nuca, bateu minha cabeça no chão várias vezes, na parte do couro cabeludo, para não deixar hematoma. Nisso passou um repórter da Globo, o primeiro a chegar no local. Quando eu o vi achei que era minha salvação: comecei a gritar e falar o que estava acontecendo. O repórter olhou com o maior desprezo e passou direto”.
   Ela foi uma das detidas após a reintegração de posse da reitoria da universidade. Na operação, conduzida no dia 8 de novembro, participaram cerca de 400 policiais, com carros, cavalos e helicópteros. Para desarmar os possíveis protestos de alunos, PMs impediram a saída de moradores do Crusp (conjunto habitacional da USP) durante a ação, usando inclusive bombas de gás para tal fim.
Nadya afirma que não estava na reitoria durante a operação e que foi presa e levada para dentro do prédio por PMs, após tirar fotos da operação. Ela está sendo indiciada, junto a mais de 70 pessoas, por desobediência à ordem judicial e dano ao patrimônio público.
Dentro da reitoria, ela alega ter ficado sozinha por 30 minutos com policiais homens, que a teriam agredido e ameaçado. Na delegacia, diz que tentou registrar as agressões, mas segundo a delegada que ouviu os detidos, não era possível registrar tal depoimento.
Segundo advogados que representam os estudantes detidos, o relato dela será a base de uma denúncia que deve ser feita ao Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana), após o resultado dos exames de corpo de delito, ainda não finalizado.
Depoimento dado a Raphael Sassaki:
Eu ocupei a reitoria, participei do movimento, mas na noite da reintegração de posse, eu não dormia lá. Eu estava no meu apartamento no Crusp, quando acordei assustada com os barulhos dos helicópteros iluminando meu quarto. Em seguida, desci pra ver o que acontecia, muitos amigos estavam na reitoria.
Lá embaixo, PMs impediam as pessoas de sair, inclusive as que tinham que ir trabalhar ou pessoas que tem que acordar de madrugada para tocar pesquisas nos instituto, e também, claro, quem queria ir para a reitoria ver o que acontecia. Ainda estava bem escuro.
Eu desci junto com essas pessoas e, passado alguns minutos vendo aquela situação, começamos a sair por uma lateral do prédio.
Chegando próximo à reitoria, eu comecei a tirar fotos em frente ao cordão de isolamento da polícia, para registrar o que acontecia. Nisso apareceu um policial por trás de mim, apontando uma arma de grosso calibre. Eu fiquei paralisada; na minha frente o cordão de isolamento e atrás um cara armado.
Ele me pegou , me disse que eu estava detida e me mandou deitar no chão. Chegaram mais dois PMs, que já me jogaram no chão para me imobilizar; eu comecei a gritar, já que eu não estava lá dentro e eles não tinham justificativa legal para me deter, eu só estava filmando.
Foi quando um deles falou: “É melhor levar ela pra dentro”. Na delegacia falaram que eu tentei entrar na reitoria. Como eu vou entrar em um lugar cheio de polícia, passando pelo cordão de isolamento?
Eles me levaram arrastada pra frente da reitoria, quebraram o vidro e entraram. Era uma sala escura, não havia nenhum aluno, só policiais homens.
Lá, me colocaram de pé e mandaram deitar no chão. Como eu não fiz imediatamente o que me pediram, eles chutaram minha perna, que ficou roxa. Acredito que isso conste no exame de corpo de delito.
Quando me jogaram no chão, um homem sentou nas minhas pernas, próximo ao meu bumbum, e dois no meu tronco, pressionando com o joelho meu corpo no chão. Havia vários em volta fazendo uma roda, porque como estavam ao lado do vidro, se alguém estivesse passando poderia ver.
A única visão que eu tinha era das botas. A sala estava toda escura. Devia ter uns 12 homens ali, algo descomunal para imobilizar uma mulher. O que me chocou e o que os advogados querem caracterizar como crime de tortura foi que nesse momento os policiais apertaram meu pescoço e taparam minha boca e meu nariz.
Eu sou asmática e quase desmaiei. Eles são sarcásticos, riam de mim, falavam que eu não ia sair dali. Eu gritava e batia as mãos no chão, e eles falavam “você está pedindo arrego?”
Um deles pegou na minha nuca, bateu minha cabeça no chão várias vezes, na parte do couro cabeludo, para não deixar hematoma. Eu tentei reagir e mordi a mão do PM que segurava minha boca. Quando fiz isso, eles me falaram: “Você conhece o porco?”.
O porco é uma bolacha de plástico que enfiaram na minha boca e me impedia de falar e dificultava minha respiração, pois sou asmática. Eu fiquei com isso na boca enquanto eles falavam: “é melhor ficar quieta senão vai ser pior”.
Eu pensei que não havia mais ninguém lá dentro, que todo mundo já havia sido retirado e que iam fazer o que quisessem comigo. Depois eu soube que tinha uma sala ao lado, onde as meninas ouviram tudo o que aconteceu ali, elas são minhas testemunhas. Onde eu estava, não tinha uma mulher, ninguém.
Depois de vários minutos dessa situação, me prenderam com um lacre, com as mãos pra trás. Apertaram isso muito forte e me levantaram pelos cabelos do chão; tiraram o ‘porco’ da minha boca e me levaram pra outro lugar, mais iluminado.
Eu reclamava do meu braço, que ficou roxo; isso não saiu tanto no corpo de delito, já que ele foi feito às 2h da quarta-feira, e a reintegração foi às 5h do dia anterior.
Eu reclamava que meu braço doía muito quando passou um repórter da Globo, o primeiro a chegar no local, o que fez toda a cobertura da desocupação. Quando eu o vi achei que era minha salvação: comecei a gritar e falar o que estava acontecendo. O repórter olhou com o maior desprezo e passou direto.
Mas os câmeras filmaram um pouco, tanto que as imagens estão no Jornal Nacional, onde eu reclamo da minha mão. Eu falando o que tinha acontecido eles não colocaram. Um cara [PM] ainda me falou “viu, não adianta nada você reclamar”.
Eu não conseguia ficar de pé, mas eles me forçavam; um PM pegou o cassetete e apertou contra a minha garganta pra eu ficar em pé, junto à parede.
Eu estava assim, quando chegou uma policial mulher, uma loira, que imagino que eu possa identificar no processo –foram 25 mulheres presas e apenas 3 policiais mulheres, que contamos, essa era a única loira.
Eu achei que ela fosse ter o mínimo de sensibilidade. Eu falei [para o PM] ‘você vai me bater de novo?”. Nisso a policial mulher chegou, tirou ele de lá e falou: “Ele não pode te bater, mas eu sou mulher e posso” e pegou na minha blusa e me jogou duas vezes contra a parede. Eu reagi e dei uma cotovelada; ela saiu.
Eles continuaram em volta de mim. Essa loira reapareceu com minha máquina dentro da caixinha; achei delicado terem guardado, somente para ver depois que a máquina estava quebrada e sem o cartão de memória.
A policial [mulher] ainda me falou: “Se você colaborar eu vou te levar junto das meninas, senão, você vai ficar aqui com os meninos [os PMs] viu?”.
Me levaram para a sala, onde todas as mulheres estavam sentadas no chão com vários policiais, que tampavam o vidro com escudos para que não pudessem vê-las.
Tinha mais polícia do que meninas, como se fossem oferecer grande risco. Elas disseram que eles falaram: “Não se preocupem com os gritos, é procedimento normal”. Ainda disseram, ‘não é nada, é só uma louca que entrou gritando’. Depois, soube que foram 30 minutos aproximadamente que eu fiquei sozinha com os PMs.
Ficamos um bom tempo nessa sala e começaram a me ligar. Eu atendi e disse que estava lá dentro; ninguém entendeu o que eu tava fazendo lá. Eu disse que passava mal, que precisava da minha bombinha. Aí sim os policiais acreditaram que eu tinha asma e 20 minutos depois me trouxeram minha bombinha, que meu namorado levou.
Depois mandaram eu desligar o celular e ficamos incomunicáveis. Havia vários policias sem farda, à paisana, filmando nossos rostos. Todos os PMs estavam sem identificação, dentro e fora. Reclamamos disso e a PM que me agrediu disse: “O que você entende de Polícia Militar pra saber o que PM pode ou não?”.
Fomos levados para a sala principal, onde ficam os quadros dos reitores. Colocaram a gente na parece e nos obrigaram a sermos fotografadas, armados e ameaçando, vestidos com roupa normal e sem identificação. Sem identificação por quê? Porque se acontecesse algo muito sério ninguém poderia ser punido?
Eles sabem onde eu moro, sabem meu nome, por isso não me identifico. Eu estou visada por que eles sabem que o que fizeram foi irregular. Eles têm imagens nossas, de perfil, de lado, fizeram um ‘book’ da gente. Estávamos todos assustados, porque não sabíamos o que ia acontecer.
Nos levaram para a delegacia, onde ficamos mais de 20 horas. Durante o interrogatório, nos perguntaram nosso número USP. Por que isso importa? Pra reitoria nos perseguir?
Eles disseram que íamos somente assinar um termo circunstancial e ser liberados, mas depois de um ligação recebida, mudaram e decidiram nos imputar os crimes, inclusive formação de quadrilha e crime ambiental, que depois foram desconsiderados.
Fui atentidada pela delegada [Maria Letícia Camargo], tentei falar para ela sobre a violência que praticaram comigo; ela me disse que o questinário partia do pressuposto que eu estava lá dentro, e que não havia uma lacuna onde ela pudesse relatar o que que queria falar.
Então resolvi declarar em juízo. Quando eu saí, tinha um policial gordinho de olhos azuis, que quis botar as meninas que estavam fumando para dentro do ônibus. Como questionamos isso ele me disse: “É pra você acatar, que você já conhece minha força”; Eu disse ‘então você estava lá, seu filha da puta, você me agrediu’. Depois disso ele desapareceu e eu não o vi mais.
Eu tentei fazer o boletim de ocorrência, mas a delegada se negou a registrar.
E é por isso que eu estou dando esta entrevista, porque ela teve a pachorra de dizer depois, em entrevista, que nenhum estudante alegou ter sido agredido.
O Movimento
Havia uma comissão para fazer material, outra para falar com a imprensa. Tinha a comissão de segurança, para garantir que não entrassem PMs nem imprensa, e que não fotografassem as pessoas. Tinha comissão de cultura, música, dança. É um absurdo falar que era um movimento de traficantes. Acha que tantas pessoas se organizaram dessa forma pra defender somente o direito de fumar maconha?
Ninguém ali está lutando pelo direito individual, polícia tem em todo lugar. Defendemos o direito de ter uma universidade de fato pública e aberta, para que as pessoas não tenham suas bolsas revistas e sejam punidas por crimes que não cometeram.
Agora os policiais estão ali, sabem onde eu moro, e podem me intimidar para eu não denunciar. Você pode achar um exagero, mas na USP há um programa de vigilância, com câmeras escondidas e funcionários do Coseas registrando as pessoas, inclusive relatórios da vida íntima e política das pessoas.
É estranho a mídia nos tachar de burguesinhos, porque se de fato fôssemos, o que íamos querer era justamente polícia pra nos proteger ‘dos favelados’.
Eu já fui babá, monitora escolar, bóia fria, frentista de posto de gasolina, trabalhei em fábricas, em telemarketing, no comércio.
Hoje sou professora na rede pública estadual, dou aulas de filosofia para crianças. Quando eu voltei para a escola os alunos falaram: “Êba, a professora foi solta!”. Eles já sabem que as coisas não são como mostram.
Eu nasci no sul do país, meu pai era militante e coordenador do MST, já morei em acampamento e isso sempre foi natural. Eu vim para a USP porque aqui me parecia um lugar livre, onde tinha moradia estudantil e jovens podiam pensar livremente; tudo engano.
Desde criança sempre tive um veia crítica sobre as coisas; eu não sou direita, mas também não sou xiita ou radical, como falam.
Sou só uma estudante que se indigna, que quer uma universidade que não seja só para ela; a USP pra mim foi um sonho, e eu queria que outras pessoas pudessem compartilhar isso.
Não queremos universidade para a elite, mas para os trabalhadores e filhos de trabalhadores, algo que o reitor tenta impedir, bancado pelo governo.
Sou apenas uma indignada, que gosta de estudar, fazer política e morar no Crusp. Espero que eu não seja jubilada e possa prestar concurso para dar aula como professora efetiva, sem sofrer nenhuma represália, principalmente da própria universidade.

Esclarecendo o caso USP (pra quem vê de fora)
por Jannerson Xavier, quarta, 9 de Novembro de 2011 às 15:04 ·

https://www.facebook.com/notes/jannerson-xavier/esclarecendo-o-caso-usp-pra-quem-v%C3%AA-de-fora/2459499642739

Imagens da manifestação
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=6PLh6GwEJxc

Revista Veja publicada na época da ditadura
13/8/1969

Como vai o terror?
Os terroristas estão muito ativos e sofrendo muitas baixas. Na segunda-feira, no Rio, quatro jovens assaltaram a Kombi de um banco. Levaram cheques sem fundos, um rádio de pilha e uma marmita de macarrão com frango; buscavam dinheiro para a subversão, segundo policiais. No mesmo dia foi preso um técnico eletrônico, membro do MR-8 (Movimento Revolucionário 8 ­ data da morte de Guevara, em outubro de 1967), que tinha uma estação transmissora em sua loja em Ipanema. Seu companheiro Ivens Marchetti, arquiteto, preso na ilha das Flores, confessou que os assaltos eram "feitos para sustentar a preparação de guerrilhas no centro­oeste do Paraná".


O General Syzeno Sarmento, comandante do I Exército, comentou esse assalto: "Não podemos arriscar a vida de nossos soldados. (...) Minha ordem foi clara: quando os soldados sentirem que alguém os vai atacar,  podem atirar para matar, para valer".

E os terroristas?
O General Meira Matos, inspetor-geral das polícias militares, disse há quase um ano, em documento distribuído a deputados federais: "Os estudantes constituem peça importante na engrenagem da guerra revolucionária, já deflagrada pelas esquerdas". A importância dos estudantes no terror está demonstrada pelas próprias informações dirigidas pelas autoridades. Dos terroristas, a polícia só conhece uma parte: os que já foram presos e os que estão sendo procurados. De janeiro de 1968 até a semana passada, as polícias dos vários Estados anunciaram ter identificado mais de 370 pessoas envolvidas em atos de terrorismo e assaltos com objetivos políticos. Dos detidos nesse período (perto de duzentos) foi divulgada a qualificação de 128, dos quais 112 esquerdistas e doze direitistas. Entre os de esquerda, quase todos de vinte a 25 anos de idade (apenas cinco com mais de trinta), 43 eram estudantes (38,5%). Por que os estudantes são a maioria? Para o General Meira Matos, a guerrilha rural fracassou na América Latina - "a morte de Guevara foi seu último suspiro" - e por isso as esquerdas decidiram transferir seu movimento das montanhas para as grandes cidades, onde a massa estudantil, motivada por uma série de contradições, talvez seja a vanguarda da luta.



Fonte do site http://veja.abril.com.br/arquivo_veja/capa_13081969.shtml





Acho extremamente triste ver alunos de comunicação utilizando a Veja como fonte para se informar sobre assuntos que tratam movimentos populares, revoluções estudantis e qualquer coisa que vá contra os interesses da burguesia. Historicamente a Veja se demonstra parcial e contra tudo que ofereça risco aos seus ideais opressores. Um bom exemplo está nessa capa da revista que trata sobre revoluções estudantis na época da ditadura (regime apoiado pela Veja, se bobear, até os dias de hoje)
Fonte: blog do estudante da USP




A ditadura camuflada mostra sua face.
Leide Sousa

 Publico essa material com o depoimento da professora da rede estadual, relatando o fato ocorrido na USP porque vejo que a PM brasileira tem o treinamento até hoje da época da ditadura militar. Lembro que na manifestação estudantil  #contraOaumentoTHE, mulheres foram arrastadas pelos cabelos pela PM e nem a delegacia da mulher e a Coordenadoria  Estadual  de Defesa dos Direitos Humanos fez uma manifestação pública em defesa dessas mulheres.

Foto do facebook de manifestante

Em Pernambuco na manifestação estudantil  #contraOaumento  ocorreu o mesmo fato, mulheres sendo arrastadas e humilhadas publicamente. 



É importante que a sociedade brasileira jamais permita o retorna da ditadura. Digo sempre: A ditadura camuflada mostra a sua face. Porque vejo que  nós estamos acomodados na frente da TV, sendo lobotomizados pelos meios de comunicação que não estão fazendo seu papel que é informar ao povo a verdade dos fatos. 


Muitos jornalistas tentam mostrar a verdade, mas infelizmente são barrados. Vejo amigos jornalistas que não concordam com o que está sendo publicado, são íntegros e verdadeiros, mas a concessão de transmissão dada pelo Ministério das Comunicações é direcionada para uma classe social que não tem nenhum interesse de transmitir a verdade. 

Documentário sobre a concessão de transmissão.












segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Nota de pesar - GAT lamenta morte de Helly Batista

Foto: facebook de Jhone Sousa


O Grupo Alternativo de Teatro – GATPI lamenta profundamente a perda abrupta do professor de dança e bailarino Helly Batista ao mesmo tempo que deseja à sua família toda a força e coragem para enfrentar este momento difícil.

Homenagem programa Talentos do Piaui - TV Cidade Verde

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Genú Moraes e Silmara Silva no bloco Nós Tudinha


Genú Moraes e a atriz Silmara Silva enriquece o bloco com alegria e simpatia.

Silvia Marrom no bloco Nós Tudinha


No desfile dos blocos (19/02) na Av. Marechal Castelo Branco a cantora Silvia Marrom canta e encanta com sua voz marcante.

Bloco Nós Tudinha - a Arte de Dino Alves no desfile do bloco


A arte de Dino Alves valorizou muito o desfile do bloco Nós Tudinha na Av. Marechal Castelo Branco. A atriz Weslayne Sales pedala com alegria.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sanatório Geral 2012 -





Rubinho Figueiredo saiu do Areolindo, foi para o Sanatório Geral e comeu muitoooooo espertinho 


A Alegria das Guimas







sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fotos e Vídeo do lançamento do Bloco Nós Tudinha

O lançamento do Bloco de Mulheres Nós Tudinha dia 09 (quinta)  no Clube do Diários  foi um sucesso. Com o Tema "Violência contra a mulher, a dor que a justiça não sente. Chega de impunidade", artistas, profissionais de várias áreas estiveram presentes, fortalecendo o apoio ao bloco.



Convidados e amigos


Nosso artistas com toda sua alegria


A atriz Silmara Silva é nossa porta-estandarte



TV Antares registrando tudo.


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A poesia de Dimas Bezerra é música para o Bloco Nós tudinha

Dimas Bezerra  - o tudinho no bloco nós tudinha

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
A DOR QUE A JUSTIÇA NÃO SENTE

LETRA E MÚSICA: DIMAS BEZERRA
TÍTULO: NORMA SOELY

REFRÃO
É NÓS TUDINHA DE NOVO DENUNCIANDO
NESTE CARNAVAL A VIOLÊNCIA CONTRA
A MULHER PRO POVO SABER COMO É
É TANTA MALDADE ESSA TAL DE IMPUNIDADE
E A DEMENCIA DESSA JUSTIÇA QUE EM MUITO
EXPLICA OS GESTOS DOS MACHISTAS   (2X)

SOMOS REPRIMIDAS, ESPANCADAS, JUDIADAS
EXPLORADAS, VIOLENTADAS E NINGUEM TÁ NEM AÍ
SE NÃO FOSSE NOSSA GARRA, NOSSA LUTA, O QUE SERIA
DA MULHER SEM DENUNCIAR...
(VOLTA PARA O REFRÃO)

SÃO MARIAS, SÃO JOANAS SÃO FERNANDAS
RAIMUNDAS E OUTRAS MULHERES QUE ESTAO
MORRENDO POR AÍ, SÓ QUEREMOS ALEGRIA, POESIA
CARNAVAL E FANTASIA, MAS QUEREM NOS CALAR
(VOLTA PARA O REFRÃO)

NOSSO GRITO DE VERDADE É LIBERDADE, É AMOR
É AMIZADE, RELAÇAO COMPARTILHADA SEM DOR
AMOR PRA DAR, É SÓ SABER AMAR



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Abertas inscrições para oficina de teatro Procópio Ferreira

Na década em que completa 24 anos de existência, a oficina Procópio Ferreira festeja em grande estilo, abrindo novas turmas de iniciação teatral. Com aulas ministradas  pelo diretor de teatro Luciano Brandão, a oficina conta com apoio da Fundação Cultural do Estado – FUNDAC.




A oficina de Teatro Procópio Ferreira trabalha com a formação de um grupo que surgirá após seleção de dez participantes da oficina, que serão responsáveis pelos espetáculos fixos do grupo e a construção de um repertório para a oficina, enquanto os demais integrantes terão a possibilidade de participar dos espetáculos de fim de período.
As aulas acontecerão às segundas, quartas e sextas, de 15h às 18h, no Complexo Cultural Clube do Diários / Theatro 4 de Setembro. Interessados a partir dos 12 anos de idade devem fazer as inscrições no local, a taxa será de R$ 20,00 (inscrição) e de R$ 15,00 (mensalidade). As inscrições de menores devem ser feitas pelos pais ou responsáveis. Informações 3222.7100/ 9969.3993.

Fonte: www.fundac.pi.gov.br

Fundac convoca atores interessados na Batalha do Jenipapo

Foto: FUNDAC

Como já é de tradição, a solenidade em comemoração ao aniversário da Batalha do Jenipapo movimenta o Estado em março. Um dos mais esperados momentos é o espetáculo teatral que reencena a luta dos piauienses que deram a vida pela Independência do Brasil. Para que a apresentação reflita a grandeza do evento, a Fundação Cultural do Piauí – Fundac, abre seleção para escolha do elenco que participará do espetáculo.

Foto: CCOM do Estado


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Lançamento do Bloco de mulheres Nós Tudinha no Clube dos Diários

Teresina-PI Carnaval 2012

Bloco NÓS TUDINHA será lançado quinta dia 09 de fevereiro às 19 horas,  no Espaço Osório Júnior, do Clube dos Diários.

O Bloco de mulheres Nós Tudinha entra na Avenida Marechal Castelo Branco,  no domingo de carnaval (19/02) com o tema “Violência contra a Mulher, a dor que a justiça não sente. Chega de impunidade.” O tema foi escolhido por causa do grande número de mulheres assassinadas cujos assassinos permanecem impunes. 



De forma irreverente, NÓS TUDINHA mostra alegria, beleza, sensibilidade e humor refinado para instigar a reflexão sobre as relações de gênero na sociedade piauiense. Desde sua criação no carnaval de 2006, Nós Tudinha trata de temas que retratam a situação da mulher como: Maria sem vergonha (2007), Mulher com muito prazer (2008), Vida Sim, Violência Não: as violetas vão passar! (2009) e Mulheres no poder (2011).

Primeiro bloco carnavalesco de mulheres de todas as raças, credos, idades, classe social, orientação sexual e acima de tudo comprometidas com as transformações sociais de seu tempo e do futuro.

Por que tratar de violência e impunidade? Segundo a coordenadora do bloco Patrícia Amália “a proposta do NÓS TUDINHA é mostrar e denunciar a situação de opressão, discriminação, e demais mazelas que atingem direta e indiretamente a condição feminina na sociedade.”
Contatos:
Patricia Amália – 86 - 9987-8263 8811-6428 pattyamaly@hotmail.com
Norma Soely – 86 - 9934-3599 normasoely@hotmail.com
Ana Lúcia – 86 - 8872-5816 anagsousa2003@ig.com.br